sábado, 25 de julho de 2009




toco, cera, cone



O que eu vejo é distorcidbo; é multiplicado;;; borrrrrado. As minhas lentes são mágicas e agora me dizem que isso não tem nada de fantástico: é uma doença. UMA DOENÇA. Por que insistem em calcular o meu desvio? Por que não consigo com que vejam alguma nobreza nas minhas imperfeições? a singularidade está toda ali, não está? no meu sino dobrado, nas minhas cicatrizes grosseiras do pulso, peito e pernas. Existe harmonia na deformidade que alcança o espelho e por isso alguns me elogiam. Eu queria gritar Não gosto, não gosto, mas o meu sorriso e gentileza diante da lisonja me traem. Porque nada é aquilo que me dizem. mas também nada é isso que pareço ser. acho que a verdade não tem foco.





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