terça-feira, 23 de setembro de 2008





no limite. eu atingi o meu limite. chega de vertigem. eu tenho um limite afinal. eu me joguei. de costas. de olhos e punhos fechados. mas pulei. eu tenho um limite. elástico. filosófico. relativista. mas um limite. eu gosto de ti. eu tento gostar de ti. só de ti. e consigo. e... eu gosto muito de ti. e não espero nada em troca -- pela primeira vez. nada. nenhuma expectativa. mas eu tenho um limite. eu descobri o meu limite. eu morro de tesão por ti. intelectual, físico... esse, não tem limite. eu entendo o teu tempo. a tua confusão. timidez. melancolia. mas o limite, ele existe e eu o tenho. será que tu tem limite? qual seria o teu limite? teria passado o teu limite e nem percebido? por favor, não seja o misterioso homem que desaparece. seja aquele que dá um pé na bunda. simples, direto. honesto e elegante.






quinta-feira, 11 de setembro de 2008

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008



nailed

Eu_____foria cravou um prego no meio da cara por _____. mas também para nunca cair em tentação (e crer) caso alguém sussurrasse: "que bonita!".
as pessoas, então, fitavam-na e sentiam asco. dor. horror. e, quando a elogiavam, tratava-se do prego.
não mais precisava ser bonita, embora -- para alguns -- às vezes, fosse.
Eu_____foria feliz.


(seis letras ocupavam muito espaço no universo dos nomes.)




quarta-feira, 3 de setembro de 2008



às traças

as traças

á vidas
devoram os livros
assim como eu
que traço

as traças

comem informação
e não gospem
conhecimento,
como eu,
que cago
mas

as traças

nem todas
traças
são traçadas

como

as traças

que traçam
papéis de bala
e notas
de futilidades
que guardam

as traças

que traço
imundas
se desfazem
no meu teclado

(às traças)