terça-feira, 1 de julho de 2008

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Descolando as letras

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Tem uma coisas que não dão para entender.
E então a sobrancelha congela em vírgula numa fração de segundo.
Como assim?
Essa batida de faz de conta, esse ritmo enjoado que empacota até a poesia do título da música favorita, por exemplo.
Ffffffffffffffffffffffffffff.
Sopra a minha calma.
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Troquei de estação.
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No rádio, a freqüência com nome das areias da infância, de repente, fez sentido.
às vezes sou cruel
às vezes sou bobão
a vida é confusão

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E bebo mais meio litro de água.
Hoje já é o terceiro. Água pura e sem gás, algo que eu nunca gostei.
Goles curtos que.
Acompanham as frases frouxas que não seguro e vão arrebentando nos teclados.
Outra ressaca. Nada passa dessas ondas, you know? - nem aquele "s" do sim ou das seis da tarde de ontem (o hoje em que a minha felicidade era quase palpável).
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Take it slow
things will be just fine
if you and I
just use a little
patiance
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Terceira música.
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Tiro a blusa e o espelho me devolve a marca do toco.
Mais um para a coleção.
Droga!
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Bebe mais água. O corpo não dá conta de reter tanta doçura.
Dilui e expele logo isso daí.
E chega de cristalizar onde não deve.
Eu te acordei para tu dormir, lembra?



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