- Fireball!
Foi a única palavra que conseguiu pensar enquanto ainda estavam abraçados. Sentia o calor se formando no centro, envolvendo-lhe cada fibra muscular até as extremidades do corpo, proporcionando uma sensação jamais experimentada. Não foi necessário mais que alguns minutos para reconhecer o potencial viciante daquela droga selada pelo encontro em duo. Resignou-se. Ciente da vulnerabilidade àquele princípio, passivamente, aceitou a mudança de cor. Eu____foria tingida de novo (ao menos, era o que denunciava a imagem alaranjada refletida nas gotas d’água sustentadas pelo azulejo do banheiro).
sabes do primeiro sopro?
da inspiração que finda num suspiro
rasgando a densidade que rodeia o ar?
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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Pri, adorável narrativa do brotar, pequeno arrepio no pescoço.
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